Archive for the ‘Marcas brasileiras’ Category

Natura planeja a ampliação de suas atividades fora do país

A Natura quer ampliar sua atuação fora do país e prevê o dobro da participação das operações internacionais no faturamento da empresa em cinco anos. A projeção foi feita ontem pelo vice-presidente de Finanças e Jurídico da Natura, Roberto Pedote, na ocasião da divulgação dos resultados do terceiro trimestre.

No período, as operações internacionais da fabricante de cosméticos resultaram numa receita líquida de R$ 75,8 milhões, um avanço de 43,9% sobre o mesmo período do ano passado, representando 7,18% da receita total, que somou R$ 1,054 bilhão.

De janeiro a setembro, essa participação das vendas no exterior ficou em 7,2%, totalizando R$ 211,4 milhões e um crescimento de 50,8%. Em comparação aos nove primeiros meses de 2008, quando a representatividade internacional era de 5,7%, o resultado mostrou crescimento, “evoluindo de acordo com a expectativa nestas operações”, afirmou a empresa em nota.

A estratégia de internacionalização da empresa é parte de uma nova etapa de planejamento, cujo foco inicial está na América Latina. Neste sentido, a Natura se volta para os países considerados “em consolidação” – Chile, Argentina e Peru – onde registrou R$ 1,7 milhão de lucro líquido e margem Lajida de 7,5% no terceiro trimestre. No mesmo período do ano passado, acumulou prejuízo de R$ 3,4 milhões, e margem Lajida negativa de 2,1%. “Queremos mais ganhos de escala nessas operações”, disse Pedote.

Já na Colômbia e México, países considerados “operações em implantação”, foi registrado um prejuízo líquido de R$ 8,3 milhões e margem Lajida de 40,7% negativos, ante a perda de R$ 9,3 milhões no ano passado e margem Lajida negativa de 82,2%. Esses resultados, segundo o executivo, incluem as operações da Venezuela, encerradas em junho.

Fonte: Jornal Valor Econômico (23/10/2009)

Grupo calçadista brasileiro expande sua produção argentina

Coronel Suárez – O grupo brasileiro Vulcabrás, fabricante de calçados Reebok e da marca Olimpikus, na Argentina, inaugurou ontem uma linha de produção de sandálias em sua fábrica na cidade do interior de Buenos Aires.

Com um investimento de 31,9 milhões de pesos, vai lançar a produção “made in Argentina” de sandálias Ipanema, que, em princípio, irá substituir 25% do volume que é importado do Brasil em quatro anos. Em casa espera  perder terreno para sua rival e conterrânea Havaianas.

“Este investimento é parte da vontade do governo argentino para favorecer a produção nacional mais importações. Aceitamos o desafio de responder pró-ativamente “, disse o presidente Vulcabras, Milton Cardoso, durante a cerimônia de inauguração, com a presença do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli e do secretário da Indústria, Eduardo Bianchi.

Com este empreendimento, a planta Indular (que foi uma das principais do grande grupo falido Gatic) incorporou um oitavo do armazém de 5.200 metros quadrados que abiga o novo maquinário e fornece uma capacidade de produção anual de 1,5 milhões de pares de sandálias. Além disso, a empresa aumentou seu quadro de pessoal em 3000 a 4000 pessoas.

Dois anos atrás, o número de trabalhadores ativos era de 400. Naquela época, o proprietário da fábrica era o empresário argentino Guillermo Gotelli (um ex-Alpargatas), que tinha adquirido após a falência da Gatic em 2003.

Em 2007, o grupo brasileiro a comprou e após dois anos de produção de calçados adicionou sandálias para o verão, como parte de um plano de expansão na Argentina.

“O objetivo é alcançar uma produção média anual de 3 milhões de pares de sandálias para o próximo verão”, disse Cardoso.

Ele disse que entre os planos de investimento da empresa para 2010 está o início da produção de sapatos femininos da marca Azaléia “nesta planta.

Até então, a empresa espera produzir localmente, metade do volume de sandálias disponíveis no mercado e reduzir a participação dos insumos importados na fabricação de calçados de 50% atualmente a 30%, para aumentar a percentagem de produtos origem nacional, em consonância com a iniciativa do governo.

Segundo Cardoso, disse em 2009, os insumos produzidos na Argentina aumentaram a sua quota de produção de 20 para 50% na Indular.

Concorrência justa

Apesar dessas perspectivas, Cardoso fez projeções sobre a evolução das políticas anti-dumping contra as importações da China, um dos grandes concorrentes de sandálias Ipanema, na Argentina.

“O mercado está bem servido de produtos de origem chinesa, que são vendidos a preços ilegais, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Após o término do inquérito anti-dumping do governo, no final do ano, vai se abrir uma grande oportunidade para a indústria da Argentina “, disse Cardoso. Considerou que a partir daí, fixadas as sanções correspondentes, os fabricantes nacionais irá aumentar sua produção e a Vulcabras acompanhará a tendência.

Cardoso que preside a Câmara de calçados de São Paulo, juntamente com os seus pares argentinos, defende a aplicação de direitos específicos para as importações chinesas. “O que pedimos não são políticas protecionistas, mas sim  medidas defensivas. A concorrência é boa quando é leal “, disse ele.

Os primeiros 50.000 pares de sandálias Ipanema produzidos na Argentina, devem ser vendidos a preços que variam entre 29 e 40 pesos e vai competir com as da marca Havaianas.

Contra este adversário, a aposta é uma diferenciação de design e materiais. “Elas são as únicas sandálias com palmilhas anatômicas de PVC expandido, mais duráveis que a borracha ou borracha EVA”, apontou a empresa.

María Agustina Rato Maria Agustina Rato

Fonte: Jornal La Nácion (16/10/2009)

Bob’s busca franqueados no Peru e na Colômbia

Depois de abrir o primeiro restaurante no Chile este ano, o Bob’s planeja expandir-se para outros países da América Latina. Os executivos da controladora do Bob’s, a Brazil Fast Food Corporation (BFFC), estão prospectando na Colômbia, no Peru e no Equador possíveis “master” franqueados, grupos responsáveis pela abertura de vários restaurantes em um determinado mercado.

A missão de sair à procura de investidores pela América Latina coube a Flávio Maia, diretor de expansão e franquia da empresa. “As perspectivas são bastante positivas”, afirma o executivo, que não descarta a possibilidade de fechar um acordo nos próximos meses, sobretudo na Colômbia.

Maia tem sido um assíduo frenquentador de feiras de franquias tanto na América Latina como na Europa. “Com a crise, os negócios estavam parados, mas agora já começamos a receber telefonemas”, afirma o diretor do Bob’s.

“A internacionalização será um foco da empresa 2010”, afirma Ricardo Bomeny, presidente da BFFC. No Brasil, o Bob’s só perde em tamanho para o McDonald’s, mas a cadeia brasileira de hambúrgueres gaba-se de ter a maior cobertura geográfica, com 678 pontos de vendas espalhados por todo país.

Na verdade, a experiência internacional do Bob’s começou pelo caminho mais difícil, do outro do lado Oceano Atlântico. Há cerca de dois anos, a rede chegou à Luanda, Angola, onde possui três restaurantes franqueados.

Foi o acordo firmado com a rede Doggis, do Chile, no ano passado, que tornou mais realista a perspectiva de implementação de um plano de expansão sustentável na América Latina.

“O Chile será uma plataforma para o Bob’s, um aprendizado”, afirma Bomeny. Pelo acordo, a BFFC abrirá 40 lojas da Doggis no Brasil nos próximos cinco anos, enquanto a Doggis deve inaugurar 29 pontos de venda da marca brasileira até 2012. Nos dois países, o projeto prevê lojas próprias e franquias.

“Toda a América Latina, de forma geral, oferece boas oportunidades para as franquias brasileiras”, avalia Marcelo Cherto, da Growbiz, consultoria especializada em varejo. Mas, na sua avaliação, a Colômbia em especial é um país onde há ainda uma grande espaço para as franquias brasileiras. “O mercado colombiano ainda não foi tão invadido pelas marcas americanas como o México”, diz Cherto, que está assessorando o Bob’s no processo de internacionalização da rede.

Foi ele quem apresentou o Doggis ao Bob’s depois de ser contratado pela rede chilena para assessorá-la em um projeto de expansão. Inicialmente, o Doggis buscava portas de entrada no México e na Colômbia.

A competição, porém, não será fácil. Até mesmo as operações do McDonald’s na América Latina pertencem, desde 2007, a uma master franqueada com sede na Argentina, a Arcos Dorados, empresa controlada pelo empresário colombiano Woods Staton.

Por oferecer um produto de baixo valor unitário, as redes de fast food conseguiram se sair melhor do que outros setores com a eclosão da crise econômica.

Neste ano, dois fatores estão aliviando os custos das cadeias de fast food no Brasil: a queda dos preços das commodities agrícolas e a valorização do real em relação ao dólar. O câmbio tem um impacto direto sobre os negócios já que muitos insumos são importados, como batata e equipamentos.

Em 2008, os restaurantes da BFFC, incluindo unidades próprias e franqueadas, faturaram R$ 577 milhões, 17% mais do que em 2007. As vendas do McDonald´s no Brasil cresceram 22%, totalizando R$ 3,3 bilhões em 2008.

Fonte: Jornal Valor Econômico (11/09/2009)

“É preciso ter um desocupado na empresa”

O publicitário Nizan Guanaes segue para Nova York na busca por novas inspirações e procurando ficar atento às tendências do futuro

O publicitário Nizan Guanaes está de “meia” mudança para Nova York. Dono do maior grupo publicitário do país, o abc, Guanaes, 51, passará a dividir o mês entre a metrópole americana e São Paulo. Quer “levar a cabeça para passear” e buscar tendências. Para ele, a internet tem mais estardalhaço do que efetividade no país e, “às vezes, revolucionário é investir em jornal”. O único tema que o opinativo publicitário se recusa a comentar é a política.

A ambição de Nizan Guanaes é fazer do abc o nono grupo publicitário do mundo (atualmente é o 20º): “Se o Brasil é a nona economia, eu quero ser a nona empresa do mundo”, diz. Leia a seguir os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha.

 

FOLHA – Por que a ida a Nova York?
NIZAN GUANAES
– Estou mudando para Nova York para ficar mais perto do Brasil. Tem um Brasil internacional que é um competidor global e cada vez mais vai ser chamado para os fóruns mundiais. Se há mercados emergentes, há obrigações emergentes. Tenho hoje uma agenda internacional e nesses eventos pego informações que se traduzem em produtos e serviços para meus clientes.

FOLHA – Sua mudança envolve a expansão internacional do abc?
GUANAES
– Também, mas estou indo por conta da internacionalização do pensamento: ter uma visão das coisas que estão acontecendo. Um consultor com quem trabalho, o John Kao, desenhou meu papel como sendo de “blank sheet”. É preciso ter um desocupado nas empresas. Se todos estão ocupados com o presente, quem está de olho no momento seguinte, no futuro? É claro que, quando um grande cliente precisa, eu intervenho. Não estou em outro planeta. Vou ficar 15 dias lá e 15 dias aqui. Vou levar minha cabeça para passear porque senão só vou dar soluções que já se conhece.

FOLHA – Como o sr. vê as mudanças pelas quais a propaganda está passado lá fora, com relação ao Brasil?
GUANAES
– É preciso dar o desconto da demografia. Eu, que sofri no início da internet [Guanaes saiu da propaganda para criar o portal iG, vendido depois para a BrasilTelecom], sei muito bem o que é entrar num negócio antes do tempo. Sei analisar a base de dados direitinho e dar o devido desconto.

FOLHA – O sr. fala de sustentabilidade como tendência. A propaganda é vista como um adversário desse movimento pelo estímulo ao consumo. Como conciliar essas visões?
GUANAES
– O papel da propaganda é dizer compre, mas ficou provado nesta crise que levar para o consumo irresponsável é péssimo para todo mundo. A propaganda é um símbolo do consumo, não precisa ser do consumismo. Exemplo: as empresas de automóvel que primeiro viram para onde estava indo a sociedade são aquelas que estão sadias neste momento. As que ficaram produzindo carros beberrões estão em maus lençóis. É preciso pensar para onde vai o mundo.

FOLHA – Como isso vai impactar a propaganda, cuja mensagem sempre foi “compre”?
GUANAES
– A mensagem agora é compre, mas de maneira responsável. E para toda a cadeia: produza de maneira responsável, se relacione com seus consumidores, com seus acionistas, com seus fornecedores, com todos, de maneira responsável. Não existe sustentabilidade marqueteira. Ou você põe dentro do seu modelo de negócios, ou você está fora.

FOLHA – Com tanta informação na internet, a mensagem da propaganda não foi diluída?
GUANAES
– Ela foi diluída, mas não fracionada. É mais desafiador. A internet é o presente, mas, como a água encanada e a luz, ainda não chegou em muitos lugares. É preciso olhar com atenção. Uma empresa normal deve investir de 7% a 10% do total, na internet. Há empresas voltadas para jovens que devem investir mais. Mas há casos em que revolucionário é investir em jornal. Televisão é um fenômeno. Jornal é uma verdade que você pega com a mão.

FOLHA – O que mudou com a crise?
GUANAES
– Acabamos importando uma crise que era mais forte lá fora do que aqui dentro. Quem tinha contas de mercado interno não sentiu tanto.

FOLHA – E a questão regional?
GUANAES
– Todo mundo acha que mercado emergente é China, Índia, Leste Europeu, mas, para mim, mercado emergente é Pernambuco, Bahia, a rota do pré-sal… Os anunciantes começam a vir desses lugares. Você não o conhece, mas ele está lá, bombando. A propaganda hoje é muito paulista. O olhar terá de ser diferente.

FOLHA – E os planos de IPO (abertura de capital na Bolsa)?
GUANAES
– Queremos o IPO para fazer uma empresa, e não uma empresa para fazer um IPO. Nosso grupo tem 15 empresas e está crescendo, mas tem de ir com bases sólidas.

FOLHA – Não é contraditório ir aos EUA no momento em que todos falam da crise da Madison Avenue, onde estão as grandes agências?
GUANAES
– Os Estados Unidos são uma grande economia. Apostar contra os EUA é apostar contra o sol. É bobagem.

FOLHA – Seu grupo é o 20º maior do mundo e quer estar entre os dez primeiros. É factível?
GUANAES
– Se o Brasil é a nona economia, eu quero ser a nona empresa do mundo. Vamos consolidar o mercado interno, nos expandindo nos mercados emergentes do Brasil e tendo uma participação ativa nos mercados emergentes de todo o mundo.
São os mercados com economia em alta, mas não são publicitariamente desenvolvidos, como Angola, Panamá, Cuba, Oriente Médio…

FOLHA – De onde virão os recursos?
GUANAES
– De fundos de “private equity” [fundos que investem em empresas fechadas] e não pela Bolsa, porque ainda não temos tamanho para isso. Não tenho pressa. Tenho foco.

FOLHA – O governo tem fomentado grupos brasileiros internacionais. O sr. vai buscar esse apoio?
GUANAES
– Tenho procurado falar com os governos, em todas as instâncias, para mostrar o que estamos fazendo. Se houver outro grupo brasileiro com o qual possamos fundir, melhor ainda. O mundo é consolidação.

FOLHA – O Brasil precisa de um grande grupo de propaganda?
GUANAES
– O Brasil precisa de grandes grupos, em todas as áreas. Sairemos da era da commodity para a da marca.

Fonte: Folha de São Paulo (30/08/2009)

China copia marcas do Brasil e exporta para outros países

Comum no comércio popular de rua das grandes cidades do país, a pirataria de artigos de grifes internacionais -como Nike, Adidas, Gucci, Versace, Montblanc e tantas outras- atinge também marcas brasileiras, copiadas especialmente na China e até exportadas para outros países.
Existem casos de pirataria de tesouras, biquínis, cadeados, fechaduras, calçados e bebidas, entre outros artigos.
Em julho deste ano, a aduana do Peru apreendeu um carregamento de 13,5 mil tesouras com a marca brasileira Mundial, pirateadas na China, conforme comprovaram notas fiscais. Em 2005, outra carga com 17 mil unidades do produto também foi confiscada, diz Rafael Lima, sócio do escritório de advocacia Dannemann Siemsen, que cuida da marca Mundial e de outras empresas.
O escritório, diz, teve informações, pela filial da Mundial na China, de que havia a possibilidade de uma exportação irregular para o Peru. Contatou, então, a aduana e o órgão de marcas e patentes local (o Inpi de lá) e fez as apreensões.
Diferentemente do Brasil, não é necessária ação da polícia ou da Justiça para realizar as apreensões, ordenadas pelo órgão de marcas e patentes do Peru. O mesmo ocorre na China.
Por conta disso, diz, foi possível apreender um lote de 960 mil tesouras “clonadas” da Mundial numa fábrica chinesa em 2005. “Conseguimos infiltrar um funcionário na fábrica, que fez fotos e colheu provas”, afirma Lima.
Ousadia maior foi a de uma empresa de bebidas da China que pirateou uma marca líder brasileira, cujo fabricante não permite a divulgação do nome. Os produtos eram vendidos com o rótulo da marca nacional em churrascarias em Xangai e Pequim. Foram apreendidos, na época, 600 mil vasilhames.
Em junho, a fabricante gaúcha de fechaduras e cadeados Soprano conseguiu reaver sua marca na China, que havia sido registrada irregularmente por uma empresa local. O início da disputa pela propriedade da marca ocorreu após o fim do contrato de licença entre a Soprano e a chinesa Gold God.
Gustavo Miotti, diretor da Soprano, diz que os produtos eram distribuídos no mercado chinês. “Achamos nossas fechaduras em lojas do Carrefour de lá. A situação está mudando, mas era muito comum ver produtos pirateados em saldões dos supermercados chineses.”

Perda de tempo e dinheiro
A reportagem também ouviu o relato de uma marca famosa de sandálias de dedo e calçados pirateados na China e exportados para outros mercados. Procurada pela Folha, a empresa não se manifestou até a conclusão desta edição.
Uma das marcas mais famosas de moda praia do país, a carioca Salinas também foi alvo de pirataria. Biquínis, estampas e marca da empresa foram copiados em vários mercados, como EUA, México e Coreia.
No México, a Salinas, que vende seus produtos para 42 países, acionou uma firma local que produzia biquínis idênticos aos de suas coleções. A disputa levou três anos e só há pouco tempo a empresa conseguiu exportar para o México.
Recentemente, também conseguiu tirar do ar um site da Coreia que usava sua logomarca e vendia produtos similares aos seus.
“Manter uma marca é um custo muito alto. Gastamos US$ 35 mil em cada uma dessas disputas e mais de US$ 2.000 em cada país para registrar a marca. Muitas vezes nem vale a pena exportar”, diz Antonio de Biasi, sócio da empresa.
Michael Ceitlin, presidente da Mundial, afirma que a marca já foi diversas vezes pirateada no Brasil e no exterior. “É uma prática muito mais comum do que se imagina. A pirataria de marcas brasileiras está crescendo porque as empresas do país estão se destacando em muitos mercados.”
Mas a situação já foi pior. “A China já começa a dar decisões favoráveis às empresas internacionais. Desde que o país entrou para a OMC, ocorreram revisões de leis e regulamentações”, diz Gustavo Rabello, do Noronha Advogados, que cuidou do caso da Soprano.

Fonte: Folha de São Paulo